Miss. Rodrygo Gonçalves

Vejam, o Senhor, o seu Deus, põe diante de vocês esta terra. Entrem na terra e tomem posse dela, conforme o Senhor, o Deus dos seus antepassados, lhes disse. Não tenham medo nem desanimem. Dt 1:21

sábado, 29 de maio de 2010

O Plano da Salvação e o Futebol

  Rodrygo Gonçalves

Antes de tudo, e de todos existirem havia apenas Um, Aquele que sabe todas as coisas, Este teve uma Grande idéia, Ele criou os Céus, Terra e o Futebol. Por muito tempo Ele Jogou só em um campinho chamado planeta Terra, mas que sentido tem bater bola sem um parceiro? Como montar um time sem outros jogadores? Foi ai a segunda grande idéia, ele criou o Homem, Adão foi o primeiro jogador de um time que foi sonhado pelo criador do universo, mas pra ter um Time precisamos de um estádio, antes de Criar o homem, Ele criou um estádio chamado jardim do Édem. Começou o treino, o técnico era ninguém mais ninguém menos que o Grande Criador do Jogo. Que deixou bem claro que existia uma regra, que não podia ser quebrada.

Logo no jogo de estréia aquilo que não podia acontecer, aconteceu. A regra foi quebrada. Influenciado pelo jogador do time rival o homem fez a primeira falta, apareceu o pecado. Mas junto com o pecado veio as conseqüência do pecado, apareceu o cartão vermelho, o Homem foi expulso do Jogo, e levou uma suspensão do jardim do Édem, foi quando longe do seu Treinador, o homem começou a jogar em outros campos. O Treinador ficou sem time, e o time sem Treinador.

Varias foram às tentativas do time de voltar a ser treinado pelo autor do Jogo, uma delas foi à construção de uma torre, chamado de “Torre de Babel”, mas como já era de se esperar não deu certo. O Treinador e Autor do Jogo, tentando uma solução resolveu convocar um homem chamado Abraão e com ele formar um time, mas existia outros jogadores, aquela seleção ainda não estava completa. Existiam jogadores a serem convocados.

De longe o treinador continuou a observa seus jogadores com peso no coração, vendo que eles, por mais que tentassem não seriam vitoriosos sozinhos. Esses Jogadores tentando preencher o espaço vazio deixado pelo seu verdadeiro treinador criaram outros treinadores pra si, treinadores que não tenham mãos, para apalpar, ouvidos para ouvir, olhos para ver e boca para falar, por eles nada poderiam fazer.

O Time do Criador do Jogo era um time sem disciplina, aquele time só trazia dor de cabeça para Ele, já não agüentava mais de saudade do restante de seus jogadores.

Foi quando o Treinador não agüentou mais ver a derrota daqueles que estavam longe, pois estavam todos lesionados e contundidos. Veio então, terceira Grande idéia, Ele o Autor do Jogo resolveu entrar em campo, jogar pelos seus jogadores que já não agüentavam mais. Como um autor de estórias em quadrinhos virando personagem, o Autor do Jogo virou Jogador. Pegou as chuteiras que estavam penduradas, vestiu a camisa numero dez e entrou no Jogo.

E Ele levou sobre si todas as nossas contusões, todas as nossas lesões o cartão vermelho que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas travas de suas chuteiras nos fomos sarados.”

O Autor do Jogo morreu pelos nossos pecados, mas ressuscitou, marcou o Gol da Vitoria e saiu de campo para voltar a ser treinador. Hoje está nos convidando a fazer parte deste time que continua incompleto, pois falta você. Venha, seja treinado pelo Autor do Jogo e faça parte de um time “que não é apenas vencedor, mas é mais que vencedor”.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Missão QUASE cumprida


Hermes C. Fernandes

Fico imaginando o quanto deve ser difícil para um âncora de telejornal transmitir uma notícia triste. Recentemente, estava assistindo a um telejornal matutino, quando a âncora (uma das mais prestigiadas do Brasil) teve que dar uma notícia triste, seguida de uma alegre. Além de jornalista, ela teve que ser uma ótima atriz. Seu semblante e tonalidade de voz mudaram drasticamente, para que as notícias fossem transmitidas com credibilidade.

Somos portadores da mais importante notícia de todos os tempos: as boas-novas do Reino de Deus. Anunciamos ao Mundo que o Filho de Deus entregou Sua vida por nossos pecados, ressuscitou e está, agora mesmo, reinando soberanamente sobre toda a Criação. Não se trata de uma notícia simples de ser dada, porque envolve aspectos positivos e negativos. A Cruz de Cristo revela, ao mesmo tempo, nossa malignidade e a bondade de Deus.

Olhando para a Cruz, vemos o que a sociedade humana é capaz de fazer a alguém que só falava de amor, o mais perfeito ser que passou por este mundo. Tal notícia deveria corar nossa face de vergonha. A Cruz denuncia nosso grau de perversividade.

Mas ela também nos revela o mais elevado amor. Deus não desistiu de nós! Vejam do que Ele foi capaz para demonstrar o quanto nos ama e Se importa com nossas dores e sofrimento.

Pela Cruz, nossa dívida foi paga. Nossa comunhão com Deus foi reatada. Tem notícia melhor do que esta?

Quem estaria apto a transmitir uma notícia tão poderosa e subversiva quanto esta?

Davi havia eleito Aimaás, filho do sacerdote Zadoque, para ser quem lhe traria notícias do campo de batalha (2 Sm.15:36).

Quando Absalão, o filho usurpador de Davi, morreu pelas mãos de Joabe enquanto estava preso pelos cabelos em uma árvore, Aimaás se ofereceu para levar a notícia ao Rei. Porém, não era uma notícia comum. Era, ao mesmo tempo, uma boa e uma má notícia. Boa, porque o inimigo do rei morrera. Ruim, porque o tal inimigo do rei era ninguém menos que seu próprio filho.

Como transmitir esta notícia?

Pelo que o texto indica, Aimaás não estava muito preocupado com isso. Pra ele, bastava dizer: “O Senhor te livrou do poder dos teus inimigos”.

Mas Joabe sabia que não era tão simples assim. Percebendo a inaptidão de Aimaás, Joabe sentenciou: “Tu não serás hoje o portador das novas. Outro dia as levarás, mas hoje não darás a nova, porque é morto o filho do rei” (2 Sm.18:20).

Somos comissionados por Deus a anunciar a Morte do Filho de Deus até que Ele venha (1 Co. 11:26). A morte de Cristo é o cerne do Evangelho. Paulo tinha consciência da seriedade disso:“Pois nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor” (1 Co.2:2-3).

Anunciar a morte do Filho do Rei deve ser encarado com a devida seriedade.

Em vez Aimaás, Joabe preferiu comissionar um etíope anônimo. Deve ter sido uma ofensa para alguém tão importante como Aimaás, filho do sacerdote, ser preterido por um etíope.

“Disse Joabe a um etíope: Vai tu, e dize ao rei o que viste. O etíope se inclinou diante de Joabe, e saiu correndo” (2 Sm.18:21).

Deus tem seus critérios de escolha. Ele não está preso às convenções sociais. De acordo com Paulo, “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que ninguém se glorie perante ele” (1 Co.1:27-29).

Quando o etíope se viu comissionado, a primeira coisa que fez foi se inclinar, humilhando-se diante daquele que lhe confiou tão nobre missão. Em seguida, saiu em disparada.

Aimaás não aceitou ser preterido. Como um humilde e insignificante etíope poderia substituí-lo? E todos os anos gastos no tabernáculo? E a educação primorosa que recebera? A seu ver, tudo quanto vivera até aquele instante, preparou-o para ser portador daquela mensagem. Ele não podia deixar barato.

“Insistiu Aimaás, filho de Zadoque: Seja o que for, deixa-me também correr após o etíope. Mas Joabe respondeu: Por que correrias tu, meu filho? Não receberás nenhuma recompensa pelas notícias?” (v. 22).

A questão agora não era se seria ou não recompensado. O que o incomodava era ter sido substituído por alguém que ele considerava desqualificado. Portanto, era uma questão de honra. Olhando firmemente para Joabe, respondeu: “Seja o que for, disse Aimaás, correrei. Disse-lhe Joabe: Corre. Aimaás correu pelo caminho da planície, e passou adiante do etíope” (v. 23).

- Ok, Aimaás. Você venceu! Se quer ir, vá!

- Deixa comigo! Você não vai se arrepender! Ninguém melhor do que eu para cumprir esta missão.

Por causa de sua insistência, Joabe fez uma concessão.

Comissão x Concessão

Enquanto o etíope tinha uma comissão, Aimaás recebera uma concessão. Ser comissionado é receber uma missão, um propósito. Já a concessão é uma permissão.

Cabe aqui uma reflexão acerca das atividades com as quais estamos envolvidos em nosso dia-a-dia. Estaríamos nelas por comissão ou por concessão? Se fomos comissionados, nossa trabalho nos proporcionará prazer. Mas se entramos em algo apenas por uma concessão divina, sem termos sido vocacionados para aquilo, aos poucos o prazer se transformará em enfado.

Nossa existência precisa servir a um propósito, que nos servirá de motivação até o cumprimento de nossa missão.

Até hoje, os etíopes são famosos por sua habilidade atlética. Muitos dos campeões olímpicos de atletismo são etíopes. Imagino que para alcançar e ultrapassar aquele atleta africano, Aimaás deve ter se esforçado ao máximo. Ele tinha que provar pra todo mundo, inclusive para si mesmo, que era capaz de dar conta daquela missão.

Pra ele, tudo não passava de uma competição. Era isso que o estimulava a correr.

Ele sequer teve tempo de pensar em como daria aquela notícia ao Rei Davi.

“Davi estava assentado entre as duas portas, e a sentinela subiu ao terraço da porta junto ao muro e, levantando os olhos, viu um homem que corria só. Gritou a sentinela, e o disse ao rei. O rei respondeu: Se vem só, deve trazer boas notícias. E o mensageiro aproximava-se cada vez mais. Então a sentinela viu outro homem que corria, e gritou ao porteiro, e disse: Olha, lá vem outro homem correndo só. Disse o rei: Também esse traz boas notícias” (vv.24-26).

Davi estava apreensivo. Que notícia o rei esperava receber?

Só havia duas hipóteses:

• Seu filho vive! Portanto, seu reino ainda está ameaçado.
• Seu reino já não sofre qualquer ameaça. Seus inimigos foram liquidados! Portanto, seu filho está morto.

“Disse a sentinela: Vejo o correr do primeiro, que parece ser o correr de Aimaás, filho de Zadoque. Disse o rei: Este é homem de bem, e virá com boas novas” (v.27).

Pelo jeito, Aimaás tinha uma maneira característica de correr que o distinguia dos demais. De longe foi reconhecido pela sentinela. O rei respirou fundo e disse: Se é Aimaás, a notícia deve ser boa. Ele não viria me trazer más notícias. Ele é um garoto educado entre os sacerdotes. Joabe não o enviaria com notícias ruins.

Ademais, quem se atreveria a correr sozinho para dar uma notícia ruim? Qualquer mensageiro sabia que seu pescoço estava em jogo. Se o rei não gostasse do que ouvisse, poderia ordenar a sua execução ali mesmo.

Convém recordar que Jesus orientou aos Seus discípulos a irem de dois em dois. Correr sozinho não é recomendável.

Quando se viu diante do rei, Aimaás o saudou gritando: “Paz. Inclinou-se ao rei com o rosto em terra, e disse: Bendito seja o Senhor teu Deus, que entregou os homens que levantaram a mão conta o rei meu senhor” (v.28).

Repare que ele foi bem evasivo. Não quis entrar em detalhes. Talvez tenha pensado: - Deixarei o rei tirar suas próprias conclusões.

Mas o rei não se deu por satisfeito com uma notícia tão genérica.

“Perguntou o rei: Vai bem o jovem Absalão? Respondeu Aimaás: Vi um grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei, e a mim, teu servo, porém não sei o que era” (v.29).

Covarde! Cadê o valente que se sentiu desonrado por ter sido preterido por um etíope? Por que não diz o que foi enviado a dizer? Por que esconde o jogo?

O que Aimaás queria era apenas fazer uma média com o rei.

Há muitos Aimaás em nossos dias. Gente preocupada em resguardar sua posição, em ser vista, elogiada, mas que não cumpre cabalmente a sua missão.

Já nos tempos de Paulo verificamos o mesmo fenômeno. O apóstolo denuncia aqueles que“pregam a Cristo por inveja e porfia”, que “anunciam a Cristo por contenda, não sinceramente”(Fp.1:15,17).

Aimaás estava tão preocupado com sua performance como atleta, em chegar primeiro que o etíope, que não se preocupou em dar a notícia com precisão.

É melhor chegar em segundo, mas cumprir a missão, do que chegar em primeiro e deixar a desejar.

O texto que Davi ordenou que Aimaás se colocasse ao seu lado, enquanto esperava a chegada do outro mensageiro. A mesma coisa se sucede à igreja, quando perde a credibilidade e sua mensagem deixa de ser pertinente. Ela é posta de lado do processo histórico. Deixa de ser protagonista, para ser expectadora.

Enquanto Aimaás se colocava ao lado de Davi achando que cumprira sua missão, “chegou o etíope, e disse: Ouve, senhor meu rei, a boa notícia. Hoje o Senhor te livrou do poder de todos os que se levantaram contra ti. Perguntou o rei ao etíope: Vai bem o jovem Absalão? Respondeu o etíope: Sejam como aquele jovem os inimigos do rei meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para te fazerem mal. Então o rei, profundamente comovido, subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou: E andando, dizia: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (vv.31-33).

A coragem que faltou em Aimaás, sobrou no etíope.

Ainda que perdesse a vida, pelo menos cumprira a sua missão. É com gente assim que a causa do reino necessita. "Homens que já expuseram as suas vidas pelo de nosso Senhor Jesus Cristo"(At.15:26); que amem mais sua missão do que sua própria existência (At.20:24).

A notícia que trazia ao rei era tanto boa, quanto ruim, pois anunciava, ao mesmo tempo, a derrota dos inimigos do rei, e a morte de seu filho. O etíope foi sábio ao partilhá-la. Soube usar as palavras de maneira tal, que o rei não lhe fez mal algum.

Qual foi a reação de Davi? Ele se angustiou, e andando de um lado para o outro, sentiu-se culpado pelo triste destino que teve seu filho.

E qual tem sido a reação do Mundo à nossa mensagem? Tem havido arrependimento? As pessoas se sentem culpadas por haver morrido o Filho do Rei? Elas se sentem responsabilizadas pela Cruz? Sentem que fora seu pecado que expusera o Filho de Deus ao vitupério?

Ora, se não houver arrependimento, tristeza, vergonha, culpa, também não haverá conversão.

O objetivo de nossa mensagem não é fazer com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas, mas despertá-las em sua consciência, para que se convertam a Deus. Como disse Paulo: "A tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação" (2 Co.7:10a).

Assim como Absalão, Cristo foi morto em uma árvore, levantado entre o céu e a terra, não por haver se rebelado como ele, mas por obediência ao Pai, a fim de que nossos pecados fossem devidamente tratados e perdoados.

Quando olhamos para Cruz e vemos nossa maldade exposta, nos arrependemos. E quando vemos a bondade de Deus, nos convertemos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quem é o cantchô?


Quero pedir perdão aos leitores do Belém pra Jesus, pois já a algum estava com problema com a minha internet, por isso não estava atualizando o Blog.