Miss. Rodrygo Gonçalves

Vejam, o Senhor, o seu Deus, põe diante de vocês esta terra. Entrem na terra e tomem posse dela, conforme o Senhor, o Deus dos seus antepassados, lhes disse. Não tenham medo nem desanimem. Dt 1:21

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cartilha Reinista pelo Voto Consciente


Cidadania celestial e cidadania terrena não são necessariamente excludentes. Como cristãos comprometidos com o futuro da humanidade, precisamos encarnar os valores e princípios do reino de Deus e expressá-los através de nossa conduta no processo político/eleitoral. 

Movido exclusivamente por este interesse, resolvemos assumir a responsabilidade pela produção de uma pequena cartilha para os cristãos. Chamamo-la de Cartilha Reinista pelo Voto Consciente, pois não está vinculada a qualquer denominação, e sim aos ideais do Reino de Deus e a sua justiça.

Não Brinque com o futuro, Vote com seriedade.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Excelência (Caráter Aprovado)


“ENTÃO O MESMO DANIEL SOBREPUJOU A ESTES PRESIDENTES E PRÍNCIPES; PORQUE NELE HAVIA UM ESPÍRITO EXCELENTE; E O REI PENSAVA CONSTITUÍ-LO SOBRE TODO O REINO” (DANIEL 6:3)
Nosso sucesso ou fracasso é proporcional à capacidade de tomar decisões. E este é um problema crônico na vida de muitíssimos cristãos: eles não desenvolvem, pelo espírito, a capacidade de tomar decisões e andar nelas. Em situações negativas como a de Daniel, muitos preferem se adequar ao contexto.
A partir da tomada de decisão de Daniel, de não se contaminar e andar nessa decisão, pagando o preço necessário para isso, Deus gerou naquele jovem um espírito de excelência.
E em toda a matéria de sabedoria e de discernimento, sobre o que o rei lhes perguntou, os achou dez vezes mais doutor do que todos os magos astrólogos que havia em todo o seu reino” (Daniel 1:20).
Há em teu reino um homem, no qual há o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei nabucodonosor, sim, teu pai, o rei, o constituiu mestre dos magos, dos astrólogos, dos caldeus e dos adivinhadores” (Daniel 5:11)
Excelência não é uma qualidade relacionada a ser ou ter. Naquele contexto, Daniel não tinha nem se quer identidade, pois seu nome foi trocado (para Beltessazar, um nome babilônico). Mas a excelência é uma capacidade gerada pelo Espírito Santo em nosso espírito, que é dada para fazer cumprir O PROPÓSITO para o qual Deus nos destinou.
Assim como Daniel, Deus quer que sejamos excelentes, aptos a resolver coisas difíceis do seu reino. A excelência é algo dado por Deus e através dela é possível marcar gerações. Daniel mesmo estando cativo, deixou marcas na história, durante três gerações.
“Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino” (Daniel 6:3)
Ele, automaticamente prosperou por conta desse espírito excelente. Isso não está condicionado às circunstâncias. Daniel era um eunuco (castrado), com sonhos que haviam sido interrompidos – não podia ter uma família gerando uma descendência, que era o maior projeto de um homem. Quando nossa alma entender isso, Deus poderá gerar em nos um espírito de excelência.
E agora, eu pergunto: - você quer em excelência? Quer manifestar este aspecto do caráter de Deus, que é a excelência no seu caráter.
Se sua resposta é sim, vou compartilhar alguns pontos que podem lhe ajudar a chegar á excelência:
1.  Disposição do coração, pois é uma obra do Espírito – Disponha seu coração a andar em excelência, determine que você quer este caminho.

2.   Oração – Comece a orar intensamente por isso, clame a Deus, pois é uma obra do Espírito Santo em você.

3.   Relacionamento com a Palavra – Quanto mais você estuda e medita na palavra, mais você terá uma mente lúcida e apta a receber os segredos de Deus.

4.  Disposição para adquirir conhecimento – Você precisa decidir que quer aprender coisas. Qual foi a ultimas vez que você estudou alguma coisa? Que aprendeu a usar um novo programa no computador? Que estudou um assunto? Que fez um curso?

5.   Disposição para trabalhar muito – Muitos cristãos querem tudo por “milagre”. Querem, por um “toque santo”, ter tudo pronto! Certa pessoa pediu a um pastor que é um mestre na palavra, que impusesse as mãos sobre ele e orasse, transferindo para ela aquele dom maravilhoso de ensino que ele tinha. Ele respondeu: “Claro. Mas depois você vai gastar horas e horas debruçado em cima de livros, Bíblia e concordâncias bíblicas, como eu faço e, assim, terá a unção que eu tenho para ensinar”.

6.  Atenção aos detalhes – Tudo que é excelente é porque foi feito com muita atenção aos detalhes. Decida fazer, rever, depois rever de novo e assim, chegar a excelência.

7.  Planejamento – A maioria das pessoas não gasta tempo com planejamento da agenda semanal de trabalho ou planejamento financeiro ou, até mesmo de atividade, e assim, sempre faz com pior qualidade e gastando mais.  Se você quer chegar à excelência, decida gastar tempo planejado, comece por sua agenda semanal de trabalho!

8.    Perseverança – Normalmente tudo não sai perfeito na primeira vez, é preciso fazer, refazer, tentar de novo, persistir até chegar lá. Não desista! Tomas Edson precisou tentar algumas centenas de vezes até conseguir os caminhos para a lâmpada elétrica. Decida perseverar!

9.   Disposição de expandir seus limites – Se eu quero fazer melhor, chegar mais longe, preciso entender que me será necessário aprender a conviver com a dor, porque chegar a lugares que eu ainda não cheguei, vai sempre requerer de mim mais esforço, mais dilatação dos limites, e isso dói!

Está lançado um novo desafio na sua vida! Agora é sua decisão querer entrar no time que busca a excelência de Deus em tudo que faz, marcando gerações!

domingo, 5 de agosto de 2012

Rompendo a redoma da igreja

Por Hermes C. Fernandes 

 “Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte anunciando a palavra.” Atos 8:4 

Um organismo precisa respirar para continuar vivo. A respiração é um movimento de mão dupla. Inspiramos e expiramos. O ar entra por nossas narinas, atravessa nossa traquéia, e enche nossos pulmões, para depois ser devolvido à atmosfera. 

Tente manter o ar preso em seus pulmões por alguns segundos. Você vai ficando vermelho, seus olhos começam a lacrimejar, até que você não agüenta mais e solta o ar. 

Não é simplesmente do ar que necessitamos, mas da entrada e saída ininterrupta deste ar. Sem ar pra respirar, morremos. E prendendo o mesmo ar dentro de nós, também morremos. 

A igreja de Cristo é um organismo vivo que também necessita respirar. 

Em Seu discurso de despedida, Jesus garantiu aos Seus discípulos que lhes enviaria o Espírito Santo a fim de fossem capacitados sobrenaturalmente a dar testemunho do Evangelho: 

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At.1:8). 

A palavra traduzida neste texto por ‘poder’ é dinamus, que dá origem a alguns vocábulos em português, como dinamismo, dinâmica e até dinamite. Dinamus significa poder em movimento.

O Espírito Santo não apenas capacitaria os discípulos a testemunhar, como também os levaria a lugares e circunstâncias jamais imaginadas por eles, para que cumprissem a sua missão. 

O mesmo Espírito que nos atrai a Cristo, nos transforma, também nos envia ao mundo. Narrando sua experiência de conversão perante o rei Agripa, Paulo diz que Jesus se lhe apareceu, dizendo: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Agora levanta-te e põe-te em pé. Eu te apareci por isto, para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda. Eu te livrarei deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrir os olhos, e das trevas os converter à luz...” (At.26:15b-18a). 

Observe que a comissão de Paulo se deu no exato momento de sua conversão. 

O dinamus do Espírito exerce na igreja uma força centrípeta e centrífuga. Ele atrai, transforma e imediatamente envia. 

Não há intervalo! Todos os que são chamados, são também enviados. 

Quando o endemoninhado gadareno se viu livre de sua possessão, quis deixar tudo para seguir a Jesus, mas recebeu d’Ele outra ordem: “Volta para casa e conta quão grandes coisas Deus fez por ti” (Lc.8:39a). 

No reino de Deus tudo é muito prático. Porém, quando a igreja se institucionalizou, tratou de burocratizar o que antes era promovido pela dinâmica do Espírito. 

Quanto tempo de preparo precisou a mulher samaritana para atrair toda uma cidade a Cristo? Foi só o tempo de deixar seu cântaro, ir à cidade e anunciar ao seu povo: “Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito. Poderia ser este o Cristo?” (Jo.4:29). Mesmo sabendo que Jesus era o Cristo, ela preferiu instigar aquele povo à curiosidade. Em vez de apresentar uma contundente resposta, ela instigou-os a questionar. 

E aqui nos deparamos com uma importante questão: será que para testemunhar do amor de Cristo temos que esperar até que todas as nossas questões sejam respondidas? 

Precisamos desburocratizar e dinamizar o processo de evangelização com urgência. 

Ninguém necessita de um mestrado em teologia para anunciar aos seus amigos e familiares quão grandes coisas fez o Senhor em sua vida. 

Não temos o direito de impedir o trânsito pelas portas do reino de Deus. Muitos agem como os fariseus e religiosos contemporâneos de Jesus, que se punham à porta, não entravam e não deixavam ninguém entrar. E quando alguém demonstra desejo de sair testemunhando do amor de Deus, tratam de jogar-lhe um balde de água fria. 

A estes, diz o Senhor: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Fechais o reino dos céus aos homens. Vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt.23:13). 

Temos que manter o trânsito livre, e para isso, o caminho tem que está desobstruído. 

Veja o que Jesus disse sobre isso: 

“Eu sou a porta. Todo aquele que entrar por mim, salvar-se-á. Entrará e sairá, e achará pastagens” (Jo.10:9). 

Há um detalhe neste verso que tem passado despercebido. O caminho para o Reino é uma via de mão dupla. Quem entra, tem que sair. E o mais surpreendente é que só depois de sair que se acha pastagens. 

As pastagens não estão do lado de dentro da cidade, mas lá fora, entre os vales e montanhas da realidade social e cultural na qual peregrinamos. 

Muitos acham que vão encontrar tais pastagens do lado de dentro da igreja. Por isso, entram, e não querem mais sair. Ficam viciados em igreja. 

Assim como ar que respiramos tem que ser devolvido à atmosfera, temos que devolver ao mundo as pessoas que entram na igreja. Por favor, não se escandalize ainda. Continue sua leitura, e veja se o que digo não faz sentido. 

Qualquer espiritualidade que não nos devolva à realidade é maléfica e alucinógena. 

Se não concorda comigo, tente concordar com Cristo, que em Sua prece sacerdotal, rogou ao Pai: 

“Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (Jo.17:15-18).

 Não se trata de uma questão facultativa. Fomos chamados, santificados e enviados ao mundo. Os pés formosos de que diz a Escritura, são os que estão enlameados pelo chão da vida. 

Cuidado pra não confundir santificação com alienação. 

A igreja não pode ser uma redoma para os seus membros. Ela tem que ser um liquidificador. Experimente colocar várias frutas em seu liquidificador. Ao ligá-lo, elas serão processadas e se tornarão numa deliciosa vitamina. A hélice do eletrodoméstico exerce a força centrípeta e centrífuga. Ela atrai as frutas para si, processando-as ao mesmo tempo em que as empurra para fora. É isso que o Espírito Santo almeja fazer na igreja. 

O mesmo Cristo que diz ‘vinde’, também diz ‘ide’. E não há intervalo. A gente já vem indo, e já vai vindo. 

Em vez de despendermos energia e dinheiro numa mirabolante estratégia de evangelismo (ou seria de marketing?), que tal abrir a porteira do aprisco, permitindo que as pessoas transitem normalmente pelo mundo, testemunhando o que Deus fizera em suas vidas? Haveria estratégia melhor e mais eficiente do que esta? 

Elas não precisam esperar por um "ide" personalizado, vindo direto dos lábios de Cristo para elas. Não! 

A bem da verdade, todos que viemos a Ele, já fomos liberados por Ele para ir. Já estamos no Caminho, indo e vindo no constante fluxo e refluxo da vida. 

No texto original, Jesus não disse "ide", num tom imperativo, mas disse "indo", numa espécie de gerúndio existencial. O texto diz: "Indo por todo mundo, pregai o evangelho...". Queiramos ou não, já estamos na chuva, e quem está na chuva é pra se molhar. 

O vinde é personalizado, mas o ide (ou indo) é generalizado. 

Alguém poderá perguntar: E quanto aos riscos? Como enviar ao mundo pessoas despreparadas para testemunhar? Não seria melhor segurá-las o máximo de tempo possível, até que se vejam prontas? 

Concordo. O risco não pode ser ignorado. Porém, vale a pena corrê-lo. 

Jesus não ignorou os riscos ao enviar Seus discípulos ao mundo. Confira o que Ele diz: “Ide. Eu vos envio como cordeiros ao meio de lobos” (Lc.10:3). 

Neste texto em particular, o ide foi imperativo. 

O que atenua os riscos é o fato de que o pastor das ovelhas vai à frente do seu rebanho. 

“Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as leva para fora. Quando tira para fora todas as ovelhas que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos” (Jo. 10:2-5). 

Será lá fora, no mundão, que as ovelhas de Jesus terão suas maiores experiências com Ele. O mundo será o cenário por onde Ele as conduzirá aos pastos verdejantes, às águas tranqüilas. E mesmo quando passarem pelo vale da sombra da morte, não terão o que temer, pois Seu cajado e Sua vara as protegerão. 

O que a igreja deveria fazer é procurar levar as pessoas a uma intimidade tal com o Bom Pastor, que elas jamais confundam Sua voz com a voz do estranho. Em outras palavras, temos que aprender a discernir a voz de Deus no mundo. Seja no ambiente profissional, acadêmico, familiar, ou mesmo nos corredores do poder político, será a Sua voz que guiará a nossa consciência, e, por conseguinte, as nossas atitudes. 

Portanto, já está na hora de liberarmos as ovelhas do Senhor para que cumpram sua missão de transformação do mundo. 

Abramos a porteira, e deixemos o trânsito livre, pra que entrem e saiam, e assim, encontrem pastagem para as suas almas. 

Não há motivo pra insegurança. Quem de fato é do Senhor, jamais abandonará seu redil.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Dois Tipos de Sabedoria

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A sabedoria inferior é medida por quanto uma pessoas sabe, e a superior, pela consciência que ela tem do que não sabe. Os verdadeiros sábios são os mais convictos da sua ignorância. Desconfiem das pessoas auto-suficientes. A arrogância é um atentado contra a lucidez e a inteligência. 


A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior compreende, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena. A sabedoria inferior e cheia de diplomas, na superior ninguém se gradua, não há mestres nem doutores, todos são eternos aprendizes. que tipo de sabedoria controla sua vida? 

 Augusto Cury (O Mestre do Amor Pag. 15)