A
autolatria, ou a síndrome de Lúcifer,
também tem devastado o ministério de milhões de líderes. Esta é uma das piores
doenças que está infectando a liderança evangélica.
Não
se pode negar que há líder que só sabe dizer o tempo todo: “Eu sou”, “eu
penso”, “eu faço”, “eu desejo”, “eu determino”, “eu”, “eu”, “eu”... Jesus
Cristo dificilmente aparece; o “eu”, contudo, está sempre em evidência.
Esta
não foi uma das causas da queda de Lúcifer? Ele caiu por: 1) falta de
autocontrole, de domínio próprio: “Elevou-se
o teu coração” (Ez 28.17); 2) autodivinização e valorização demasiada de
suas qualidades: “(...) por causa da tua
formosura” (v. 17); 3) arrogância insana: “Eu sou Deus” (28. 2); 4) motivação e
plano errado: “(...) sobre a cadeira de
Deus me assento” (28. 2); “(...) Eu
subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono (...)
serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14. 13,14); 5) desvirtuamento de sua
potencialidade: “corrompeste a tua
sabedoria” (Ez 28. 17); 6) traição: espalhou a discórdia no céu: “(...) levou após si a terça parte das
estrelas” (Ap 12. 4).
O
líder cristão, se não quiser ter o mesmo fim de Lúcifer, deve reconhecer que o
termo monos importante no grupo é o “eu”. Precisa aprender a ser humilde e
empregar o termo “nos”! Não é a individualidade que faz diferença; não é o
singular; é o plural, é o coletivo, é o todo, é a equipe, é o “nós”! O “eu” só
é bem-vindo na confissão de João batista: “convém
que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3. 30).
Pr. Rodrygo
Gonçalves
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D’ARAUJO FILHO,
Caio
Fábio. Síndrome de Lúcifer. Belo
Horizonte: Betânia, 1988.
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