Miss. Rodrygo Gonçalves

Vejam, o Senhor, o seu Deus, põe diante de vocês esta terra. Entrem na terra e tomem posse dela, conforme o Senhor, o Deus dos seus antepassados, lhes disse. Não tenham medo nem desanimem. Dt 1:21

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Comunicado:
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Líder como medo de Competição

O temor incontido de perder a vaga ou o prestígio tem levado à ruína muitas pessoas que ocupam cargos de liderança e outros tantos maior de gente que estão sendo liderada. Nem a liderança evangélica está imune a tamanho perigo. Quem não sabe reconhecer suas próprias limitações e tentar supera-las pode se tornar um “assassino de talentos”, alguém que procura destruir todos quantos estão à sua frente em termos de talentos, habilidade, competência. E um líder desconfiado e inseguro, mesmo dentro da igreja, pode ser uma desgraça para o grupo.

Qualquer pessoa que aspira exercer alguma função de liderança numa igreja séria precisa entender, desde cedo, que na comunidade de fé que está sobe sua liderança, pode ter alguém que prega, ora, canta, ensina, toca, administra melhor. E isso não necessariamente ruim. Pode ser uma benção a igreja, basta que o líder o veja não como rival, mas como um parceiro na manutenção e expansão do Reino de Deus! (1 Co 1. 10-12; 3. 1-9).

Outra lição a ser aprendida é que ninguém fica para sempre. Por melhor que seja o líder, cedo ou tarde alguém vai assumir o seu lugar! Seja por “livre iniciativa”, seja por outras razões.

Sábio era Moises que soube reconhecer quando já era o tempo de “passar a tocha”, de transferir a missão para outro homem de Deus (Dt 31.1-8); ele disse: “já não posso mais sair e entrar” (v. 1). Saiba, então, identificar a hora exata de entra na arena e a de sair; reconheça que o bom combate chegou ao fim e a fé foi preservada.

Saul é exemplo do líder que, mesmo rejeitado, procurou manter o trono a qualquer preço. É o protótipo de líder que teme a competição e faz de tudo para assegurar seu lugar. Ele sabia que Deus o havia rejeitado e que Davi, embora jovem e inexperiente, seria o novo líder de Israel; seu tempo havia terminado naquela função.

Saul, porém, jamais quis se afastar da “cadeira real”. Queria ser líder e não liderado, rei e não súdito, por isso, ao invés de preparar seu substituto, preferiu matá-lo. Sua atitude insana quase tirou de Israel a chance de ser liderado pelo melhor e maior de todos os monarcas do Antigo Testamento!

Até os apóstolos foram vítimas desse mal. Dominados pela inveja tentaram barrar o ministério de libertação se um anônimo que expulsava demônios; viram-no como rival, um competidor, não como um aliado; já que não fazia parte da elite apostólica deveria parar. Jesus refutou, com termos rígidos, tal atitude (Mc 9. 38-41).

Pr. Rodrygo Gonçalves
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·         CHAGAS, José Roberto O. Curso de capacitação Teológica. Editora Kenosis, 2011
·         MARTINS, Luiz A. Socorro! Preciso de motivação. São Paulo: Harbra, 1995.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Síndrome do “EU”


A autolatria, ou a síndrome de Lúcifer, também tem devastado o ministério de milhões de líderes. Esta é uma das piores doenças que está infectando a liderança evangélica.

Não se pode negar que há líder que só sabe dizer o tempo todo: “Eu sou”, “eu penso”, “eu faço”, “eu desejo”, “eu determino”, “eu”, “eu”, “eu”... Jesus Cristo dificilmente aparece; o “eu”, contudo, está sempre em evidência.

Esta não foi uma das causas da queda de Lúcifer? Ele caiu por: 1) falta de autocontrole, de domínio próprio: “Elevou-se o teu coração” (Ez 28.17); 2) autodivinização e valorização demasiada de suas qualidades: “(...) por causa da tua formosura” (v. 17); 3) arrogância insana: “Eu sou Deus” (28. 2); 4) motivação e plano errado: “(...) sobre a cadeira de Deus me assento” (28. 2); “(...) Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono (...) serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14. 13,14); 5) desvirtuamento de sua potencialidade: “corrompeste a tua sabedoria” (Ez 28. 17); 6) traição: espalhou a discórdia no céu: “(...) levou após si a terça parte das estrelas” (Ap 12. 4).

O líder cristão, se não quiser ter o mesmo fim de Lúcifer, deve reconhecer que o termo monos importante no grupo é o “eu”. Precisa aprender a ser humilde e empregar o termo “nos”! Não é a individualidade que faz diferença; não é o singular; é o plural, é o coletivo, é o todo, é a equipe, é o “nós”! O “eu” só é bem-vindo na confissão de João batista: “convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3. 30).
Pr. Rodrygo Gonçalves
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D’ARAUJO FILHO, Caio Fábio. Síndrome de Lúcifer. Belo Horizonte: Betânia, 1988.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como Interpretar e praticar a Bíblia Corretamente?


Parte da Igreja Evangélica não estuda a Bíblia como deveria. Por quê? As razões são varias. Rick Warren aponta pelo menos três:

Ø 1. As pessoas não sabem como estudar.
Ø 2. Elas não são motivadas.
Ø 3. Elas são preguiçosas – estudar a Bíblia é trabalho árduo, e não há atalho; é como qualquer outra coisa na vida que valha a pena! E, como a inconstância é uma das características de muitos brasileiros, o estudo da Bíblia fica para depois ou é realizado por razões e meios errados.

Como então estudar corretamente a Bíblia? Henrichsen sugere 4 partes vitais. Confira:
Ø Observação – que responde a pergunta: “Que Vejo”? Aqui o estudante da Bíblia aborda o texto como um detetive. Nenhum pormenor é sem importância; nenhuma pedra fica sem ser virada. Cada observação é cuidadosamente arrolada para consideração e comparações posteriores.

Ø Interpretação – que responde à pergunta: “Que significa?” Aqui o intérprete bombardeia o texto com perguntas como: “Que significa estes pormenores para as pessoas às quais foram dados?” (Por que o texto diz isto) “Qual é a principal ideia que ele está procurando comunicar?”.

Ø Correlação – que responde a pergunta: “Como isto se relaciona com o restante daquilo que a bíblia diz?” O Estudante da Bíblia deve fazer mais do que examinar somente passagens individuais. Deve coordenar o seu estudo como tudo mais que a Bíblia diz sobre o assunto. A precisa compreensão da Bíblia sobre qualquer assunto leva em conta tudo que a Bíblia diz sobre o assunto.

Ø Aplicação – que responde à pergunta: “Que significa para mim?” Esta é a meta dos outros três passos. Um especialista nessa área disse-o sucintamente: “Observação e interpretação sem aplicação é aborto” (...) A Bíblia é Deus falando. Sua Palavra exige resposta. Essa resposta tem de ser nada menos do que a obediência à vontade de Deus revelada.

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WARRER, Rick. 12 maneiras de estudar a Bíblia sozinho. São Paulo: Vida, 2003, pp. 12.
HENRICHSEN, Walter. A. Princípios de interpretação da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 1997, pp. 8, 9.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sedução da Religião de Mercado


O pós-modernismo, o secularismo, o relativismo, e o pluralismo representam perigos tanto à propagação quanto à vivência autêntica da Palavra de Deus nesses dias turbulentos. Logo, a preocupação com as questões internas das próprias igrejas evangélicas não devem ser menor, muito menos desprezadas, como se não tivesse importância alguma.
É muito fácil relacionar vasta quantidade de ameaça interna que rondam a Igreja no Brasil. Os pressupostos dos referidos movimentos podem ser vistos em livros cristãos, jornais, revistas, programas de radio e televisão, etc., e o que é pior, no padrão de vida dos fiéis.
A própria igreja, em vários aspectos, tem seguido os pressupostos da sociedade pós-moderna. A pluralização, isto é, a expressão da liberdade de opção das pessoas frente à ilimitada oferta de produtos e ideias, faz cada vez mais adeptos entre o povo de Deus.
A privatização também tem galgado seu espaço, haja vista que preconiza que a criatura humana é livre para fazer o que bem entende. Outro perigo envolvendo a interpretação e aplicação bíblica é a sedução das cifras. E a mesma, de alguma forma, está ligada ao pluralismo.
O numericismo megalomaníaco parece ter se tornado uma prova cabal para legitimas o êxito da liderança e da igreja. Vale tudo para ter cifras: transforma culto em show, igreja em empresa, crente em cliente, sacerdócio em negócio, vocação em profissão, VERBO em verba, caráter em carisma... Não é sem motivo que Eugene Peterson em seu livro “Um pastor segundo o coração de Deus” compara muitos pastores a meros gerentes de lojas!
De fato, o vergonhoso mercado religioso do sensacionalismo, do imediatismo e consumo da fé tem ditado nossos conteúdos, redesenhado nossas motivações e metodologias e adulterado nossa pregação afastado-a da Palavra. O clima de competição/concorrência nas instituições eclesiásticas, diz o Dr. Zabatiero, favorece a mudança de motivação religiosa do povo.
Pr. Rodrygo Gonçalves
o   Chagas, José Roberto O. Curso de capacitação Teológica. Editora Kenosis, 2011
o   Souza, Luís Wésley. “Uma igreja sem o propósito da pureza e da santidade”. In: BARROS, Jorge H., op. Cit., p. 94.
o   Zabatiero, Júlio P. T “Novos desafios da leitura bíblica contemporânea”. In: Kohl, M.W & Barros, A. C, (orgs). Ministério pastoral trans formador. Londrina: Descoberta, 2006, p. 13.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pará é o pior Estado em crimes de pedofilia, aponta CPI.


De 2004 a 2008, 688 menores de cinco anos de idade sofreram abusos no Estado.

Estado com alta incidência de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, o Pará foi objeto de atenção especial da CPI da Pedofilia. Em visitas à região, os parlamentares colheram dados sobre pedofilia, e elaboraram recomendações ao governo paraense para combater melhor os crimes.
De acordo com estatísticas divulgadas pelo relatório final da comissão, os crimes de pedofilia estão disseminados por todos os 143 municípios paraenses. De 2004 a 2008, foram registrados 3.558 casos, dos quais 688 deles ocorreram com crianças com menos de cinco anos de idade. Em Belém, que teve 1.720 crianças vítimas desse tipo de crime, a impunidade é um problema grave – em 2008, apenas 9,5% dos casos geraram algum procedimento judicial.
De acordo com o presidente da CPI, o senador Magno Malta (PR-ES), entre os motivos da impunidade estão a conivência de autoridades, que fazem vista grossa para o crime, e o fato de que o abuso é considerado “normal”, por parte da população.
- Constatamos muitas autoridades envolvidas com abuso de crianças. É um dos Estados em que as pessoas acham que é natural abusar de crianças. (...). Por conta da navegação, crianças ribeirinhas são oferecidas pelas próprias famílias e por cafetões, sobem aos barcos para serem abusadas e voltam com um saco de sal, de arroz.
Entre os pedidos ao governo paraense estão o fortalecimento das polícias do Estado, a realização de estudos para medir o problema e a cooperação com secretarias municipais do interior para atender às vítimas, de modo que elas não tenham que se deslocar a Belém.

Entre as denúncias mais graves no Estado, está o caso do ex-deputado estadual Luiz Afonso Sefer, acusado de submeter uma criança de nove anos de idade a diversos abusos sexuais. A criança, hoje num programa de proteção a vítimas, disse que foi levada de uma cidade do interior paraense para a casa do deputado, onde ela afirma ter sido estuprada várias vezes. Condenado a 21 anos de prisão, Sefer negou os abusos em depoimento.

A CPI da Pedofilia aprovou nesta quinta-feira (16) o relatório final, com recomendações e pedidos de providências a diversas autoridades brasileiras para intensificar o combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes. O relatório do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) foi aprovado por unanimidade em votação simbólica.
A comissão não pediu indiciamentos, pois, de acordo com Malta (PR-ES), durante o andamento da CPI já foi feito trabalho em conjunto com autoridades policiais que levou a prisões e confissões de criminosos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cartilha Reinista pelo Voto Consciente


Cidadania celestial e cidadania terrena não são necessariamente excludentes. Como cristãos comprometidos com o futuro da humanidade, precisamos encarnar os valores e princípios do reino de Deus e expressá-los através de nossa conduta no processo político/eleitoral. 

Movido exclusivamente por este interesse, resolvemos assumir a responsabilidade pela produção de uma pequena cartilha para os cristãos. Chamamo-la de Cartilha Reinista pelo Voto Consciente, pois não está vinculada a qualquer denominação, e sim aos ideais do Reino de Deus e a sua justiça.

Não Brinque com o futuro, Vote com seriedade.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Excelência (Caráter Aprovado)


“ENTÃO O MESMO DANIEL SOBREPUJOU A ESTES PRESIDENTES E PRÍNCIPES; PORQUE NELE HAVIA UM ESPÍRITO EXCELENTE; E O REI PENSAVA CONSTITUÍ-LO SOBRE TODO O REINO” (DANIEL 6:3)
Nosso sucesso ou fracasso é proporcional à capacidade de tomar decisões. E este é um problema crônico na vida de muitíssimos cristãos: eles não desenvolvem, pelo espírito, a capacidade de tomar decisões e andar nelas. Em situações negativas como a de Daniel, muitos preferem se adequar ao contexto.
A partir da tomada de decisão de Daniel, de não se contaminar e andar nessa decisão, pagando o preço necessário para isso, Deus gerou naquele jovem um espírito de excelência.
E em toda a matéria de sabedoria e de discernimento, sobre o que o rei lhes perguntou, os achou dez vezes mais doutor do que todos os magos astrólogos que havia em todo o seu reino” (Daniel 1:20).
Há em teu reino um homem, no qual há o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei nabucodonosor, sim, teu pai, o rei, o constituiu mestre dos magos, dos astrólogos, dos caldeus e dos adivinhadores” (Daniel 5:11)
Excelência não é uma qualidade relacionada a ser ou ter. Naquele contexto, Daniel não tinha nem se quer identidade, pois seu nome foi trocado (para Beltessazar, um nome babilônico). Mas a excelência é uma capacidade gerada pelo Espírito Santo em nosso espírito, que é dada para fazer cumprir O PROPÓSITO para o qual Deus nos destinou.
Assim como Daniel, Deus quer que sejamos excelentes, aptos a resolver coisas difíceis do seu reino. A excelência é algo dado por Deus e através dela é possível marcar gerações. Daniel mesmo estando cativo, deixou marcas na história, durante três gerações.
“Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino” (Daniel 6:3)
Ele, automaticamente prosperou por conta desse espírito excelente. Isso não está condicionado às circunstâncias. Daniel era um eunuco (castrado), com sonhos que haviam sido interrompidos – não podia ter uma família gerando uma descendência, que era o maior projeto de um homem. Quando nossa alma entender isso, Deus poderá gerar em nos um espírito de excelência.
E agora, eu pergunto: - você quer em excelência? Quer manifestar este aspecto do caráter de Deus, que é a excelência no seu caráter.
Se sua resposta é sim, vou compartilhar alguns pontos que podem lhe ajudar a chegar á excelência:
1.  Disposição do coração, pois é uma obra do Espírito – Disponha seu coração a andar em excelência, determine que você quer este caminho.

2.   Oração – Comece a orar intensamente por isso, clame a Deus, pois é uma obra do Espírito Santo em você.

3.   Relacionamento com a Palavra – Quanto mais você estuda e medita na palavra, mais você terá uma mente lúcida e apta a receber os segredos de Deus.

4.  Disposição para adquirir conhecimento – Você precisa decidir que quer aprender coisas. Qual foi a ultimas vez que você estudou alguma coisa? Que aprendeu a usar um novo programa no computador? Que estudou um assunto? Que fez um curso?

5.   Disposição para trabalhar muito – Muitos cristãos querem tudo por “milagre”. Querem, por um “toque santo”, ter tudo pronto! Certa pessoa pediu a um pastor que é um mestre na palavra, que impusesse as mãos sobre ele e orasse, transferindo para ela aquele dom maravilhoso de ensino que ele tinha. Ele respondeu: “Claro. Mas depois você vai gastar horas e horas debruçado em cima de livros, Bíblia e concordâncias bíblicas, como eu faço e, assim, terá a unção que eu tenho para ensinar”.

6.  Atenção aos detalhes – Tudo que é excelente é porque foi feito com muita atenção aos detalhes. Decida fazer, rever, depois rever de novo e assim, chegar a excelência.

7.  Planejamento – A maioria das pessoas não gasta tempo com planejamento da agenda semanal de trabalho ou planejamento financeiro ou, até mesmo de atividade, e assim, sempre faz com pior qualidade e gastando mais.  Se você quer chegar à excelência, decida gastar tempo planejado, comece por sua agenda semanal de trabalho!

8.    Perseverança – Normalmente tudo não sai perfeito na primeira vez, é preciso fazer, refazer, tentar de novo, persistir até chegar lá. Não desista! Tomas Edson precisou tentar algumas centenas de vezes até conseguir os caminhos para a lâmpada elétrica. Decida perseverar!

9.   Disposição de expandir seus limites – Se eu quero fazer melhor, chegar mais longe, preciso entender que me será necessário aprender a conviver com a dor, porque chegar a lugares que eu ainda não cheguei, vai sempre requerer de mim mais esforço, mais dilatação dos limites, e isso dói!

Está lançado um novo desafio na sua vida! Agora é sua decisão querer entrar no time que busca a excelência de Deus em tudo que faz, marcando gerações!